terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

My Precious...



Olá gatas e gatos  cachorros!

Eu, Johnny, o ex-pau mais rápido do Oeste, passei todos esses meses viajando. Vocês sabem como eu sou, não é mesmo? Não fico comendo alguém muito tempo no mesmo lugar. Passei um apuro danado. Acabei perdendo algo muito importante, mas já me adaptei à nova vida. Vou contar para vocês...

Desta vez fui ao Texas. Um amigo que mora lá me telefonou dizendo que finalmente, depois de muitos anos de pesquisa, havia conseguido concretizar a sua invenção. Kid Macumba (sim, este é o seu nome de batismo e não me perguntem por que) criou uma máquina do tempo e me convidou para ser o primeiro a testá-la.

Eu fiquei receoso, a principio, relutei, mas quando ele me disse que pagaria pelas despesas de viagem, eu topei na hora. Afinal, pro Kid Macumba abrir a sua mão de vaca, deveria ser realmente importante que eu fosse.

Quando cheguei lá e vi aquela parafernália toda na garagem do Kid, desacreditei, sabem? Eu imaginava algo pequeno, estiloso feito o DeLorean, mas não... Era um conjunto de ferros retorcidos com um mictório no centro. Acima do mictório havia um tablet e toda aquela estrutura estranha era cercada por uma placa de adamantium que ocupava todo o espaço da garagem do Kid.

O meu amigo estava com cara de cientista doido, nem parecia o cara são que eu havia encontrado há oito anos. Quando eu perguntei se ele já havia testado a sua invenção, ele ficou meio entristecido. Contou-me que houve um erro de cálculo e que o elo orgânico, necessário para que a máquina funcionasse não servia para ele.

Não entendi bulhufas do que Kid estava tentando me dizer, mas quando fui experimentar a máquina, eu compreendi. Compreendi também o porquê de ele precisar de mim, pois modéstia parte, eu sou era o cara que tem tinha o maior instrumento orgânico que Kid conhece.

Kid encaixou uma peça – parecida com aquelas garras de pegar brinquedos de pelúcia nas máquinas do shopping – no ralinho do mictório e me pediu pra tirar o pau pra fora. O pintinho de Kid é tão fininho que a garra não segurava de jeito nenhum e por este motivo ele mesmo não pôde testar a sua invenção.

Com o apetrecho devidamente conectado ao meu membro volumoso, Kid inseriu umas coordenadas no tablet e de repente eu me vi fechando as calças no meio de um tiroteio no Velho Oeste.

Nem sei quantos anos eu voltei no tempo, mas meu amigo havia me explicado que eu sairia no mesmo local onde hoje era a sua garagem. Ele ainda estava pesquisando uma tecnologia para transportar o viajante para locais diferentes.

Bem, como não podia deixar de ser, fui atingido por um tiro na perna e fiquei lá por vários dias sob os cuidados das mulheres da casa vermelha. As putas são as criaturas mais solidárias que existem na face da Terra. Elas devem ter se encantado pela minha beleza máscula e depois que me recuperei, passei a rola em todas sem precisar pagar.

Eu estava no meio de uma foda quando fui levado de volta para a garagem do Kid. Fiquei desesperado, caros leitores, pois meu pau havia se enroscado na dama que dava pra mim e não retornou comigo.

Minha púbis estava lisinha, igual a de uma fêmea e eu chorei desesperado, implorei ao Kid que me mandasse de volta imediatamente para que eu pudesse recuperar meu precioso.

A porra da máquina de repente explodiu, começou a sair fumaça de tudo quanto era canto e enquanto Kid me puxava pelo braço para sairmos dali, eu desejava ficar e morrer.

Pois é gente, voltei ao Brasil sem meu pau.

É estranho mijar sentado, só falta agora eu menstruar...

Kid está consertando a máquina. Vai dar um jeito de me transportar no mesmo dia, horário e local que eu estava com a moçoila, só espero que ele não demore muito. Já estou considerando encontrar novas formas de prazer.

Depois eu volto para contar se deu tudo certo.

Beijo, me liga!