Olá gatas e gatos cachorros!
Eu, Johnny, o ex-pau mais
rápido do Oeste, passei todos esses meses viajando. Vocês sabem como eu sou,
não é mesmo? Não fico comendo alguém muito tempo no mesmo lugar. Passei um
apuro danado. Acabei perdendo algo muito importante, mas já me adaptei à nova
vida. Vou contar para vocês...
Desta vez fui ao Texas.
Um amigo que mora lá me telefonou dizendo que finalmente, depois de muitos anos
de pesquisa, havia conseguido concretizar a sua invenção. Kid Macumba (sim,
este é o seu nome de batismo e não me perguntem por que) criou uma máquina do
tempo e me convidou para ser o primeiro a testá-la.
Eu fiquei receoso, a
principio, relutei, mas quando ele me disse que pagaria pelas despesas de
viagem, eu topei na hora. Afinal, pro Kid Macumba abrir a sua mão de vaca, deveria
ser realmente importante que eu fosse.
Quando cheguei lá e vi
aquela parafernália toda na garagem do Kid, desacreditei, sabem? Eu imaginava
algo pequeno, estiloso feito o DeLorean, mas não... Era um conjunto de ferros
retorcidos com um mictório no centro. Acima do mictório havia um tablet e toda
aquela estrutura estranha era cercada por uma placa de adamantium que ocupava
todo o espaço da garagem do Kid.
O meu amigo estava com
cara de cientista doido, nem parecia o cara são que eu havia encontrado há oito
anos. Quando eu perguntei se ele já havia testado a sua invenção, ele ficou
meio entristecido. Contou-me que houve um erro de cálculo e que o elo orgânico,
necessário para que a máquina funcionasse não servia para ele.
Não entendi bulhufas do
que Kid estava tentando me dizer, mas quando fui experimentar a máquina, eu
compreendi. Compreendi também o porquê de ele precisar de mim, pois modéstia
parte, eu sou era o cara que tem tinha o maior instrumento orgânico que Kid conhece.
Kid encaixou uma peça –
parecida com aquelas garras de pegar brinquedos de pelúcia nas máquinas do
shopping – no ralinho do mictório e me pediu pra tirar o pau pra fora. O
pintinho de Kid é tão fininho que a garra não segurava de jeito nenhum e por
este motivo ele mesmo não pôde testar a sua invenção.
Com o apetrecho
devidamente conectado ao meu membro volumoso, Kid inseriu umas coordenadas no
tablet e de repente eu me vi fechando as calças no meio de um tiroteio no Velho
Oeste.
Nem sei quantos anos eu
voltei no tempo, mas meu amigo havia me explicado que eu sairia no mesmo local
onde hoje era a sua garagem. Ele ainda estava pesquisando uma tecnologia para
transportar o viajante para locais diferentes.
Bem, como não podia deixar
de ser, fui atingido por um tiro na perna e fiquei lá por vários dias sob os
cuidados das mulheres da casa vermelha. As putas são as criaturas mais
solidárias que existem na face da Terra. Elas devem ter se encantado pela minha
beleza máscula e depois que me recuperei, passei a rola em todas sem precisar
pagar.
Eu estava no meio de
uma foda quando fui levado de volta para a garagem do Kid. Fiquei desesperado,
caros leitores, pois meu pau havia se enroscado na dama que dava pra mim e não
retornou comigo.
Minha púbis estava
lisinha, igual a de uma fêmea e eu chorei desesperado, implorei ao Kid que me
mandasse de volta imediatamente para que eu pudesse recuperar meu precioso.
A porra da máquina de
repente explodiu, começou a sair fumaça de tudo quanto era canto e enquanto Kid
me puxava pelo braço para sairmos dali, eu desejava ficar e morrer.
Pois é gente, voltei ao
Brasil sem meu pau.
É estranho mijar
sentado, só falta agora eu menstruar...
Kid está consertando a
máquina. Vai dar um jeito de me transportar no mesmo dia, horário e local que
eu estava com a moçoila, só espero que ele não demore muito. Já estou
considerando encontrar novas formas de prazer.
Depois eu volto para
contar se deu tudo certo.
Beijo, me liga!
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