No final daquela tarde de julho,
eu acompanhei os quatro camaradas até a portaria e por incrível que pareça,
fomos atacados por uma mulher esquisita, que andava toda torta pelo condomínio
e, sem mais nem menos, se atracou com Luís querendo abocanhá-lo.
Nós ficamos rindo até nos
lembrarmos do noticiário. Então, desgrudamos a zumbi magrela de Luis, que por
sorte, não havia sido ferido. Eu e Nilson a seguramos pelos cabelos minutos
antes do Carlos desferir um soco tão bem dado em sua cara, que a face afundou.
Então percebemos que um monte deles vinha da esquerda. Corremos feito loucos
até voltarmos ao meu apartamento, onde ficamos por mais de um mês.
Sandrinha, a minha esposa, quis
saber o que havia acontecido e riu desenfreadamente com o que eu disse a ela.
Ela custou a acreditar. Levou dias para se conscientizar de que realmente havia
algo muito errado com aquelas pessoas que circundavam o prédio logo abaixo.
Pois bem, ficamos convivendo
aqui, consumindo o que havia na despensa e rezando para que um milagre
acontecesse.
Duas semanas depois do ocorrido,
tive uma briga com a minha esposa. Sentia certo ciúme de como ela tratava os
meus amigos. Ficava desfilando com um shortinho tão curto que me aborreceu.
– O mundo tá pra acabar – ela
disse. – Você acha que vou ficar me preocupando com roupa, a essa altura do
campeonato?
– Mas você é a única mulher no
meio de cinco caras, Sandrinha! Não quero que eles te comam com os olhos como
vêm fazendo!
– Nós vamos morrer, Elton, e eu
gostaria que eles me comessem de verdade, não somente com os olhos.
– o quê? Como assim?
– Será que poderia me deixar
realizar uma fantasia sexual antes de virarmos comida de zumbi?
– O que tá dizendo? Você QUER dar
pra ELES?
– Sim. Pra todos de uma vez. Eu
sempre tive vontade de fazer isso e acho que a situação é propícia.
– De jeito nenhum, mulher! Tá
maluca?
– Argh, Elton! Eu tenho vontade
de te jogar dessa janela! – ela gritou aborrecida. – Fique sabendo que a mão
que aperta a sua, é a mesma que passa na minha buceta há dias!
Levei a mão ao queixo por alguns instantes. Ela me olhou
visivelmente assustada com o que havia dito, mas acabou confessando que
enquanto eu dormia, ela dava para o Reinaldo.
Fiquei puto. Para não arrebentar a cara dela, fui quebrando
as coisas de casa até chegar à sala e atracar-me com Reinaldo. Trocamos alguns
socos e xingamentos antes dos outros nos apartarem e passei a vigiar Sandrinha
com toda a atenção possível.
Ela estava chateada com a minha relutância. Os zumbis já se
espalhavam pelas escadarias do prédio quando decidi ceder ao seu desejo. Cedo
ou tarde, íamos morrer e a palavra “corno” já não tinha importância.
– Tire a roupa – eu mandei. Ela me olhou com cara de desdém,
sem um pingo de vontade de transar comigo. – Anda! Vou chamar os caras – eu
falei.
O olhar de Sandrinha se iluminou. Ela abriu um sorriso e foi
se livrando das vestimentas enquanto eu reunia os meus amigos.
– Tem certeza? – Carlos perguntou.
– É gente. Vamos lá. Não quero que a Sandrinha morra
chateada por causa do meu egoísmo e se ela tá afim de uma suruba, vamos fazê-la
feliz. O que acham?
– Tá legal, Elton. Afinal, amigo é pra essas coisas.
Todos concordaram e fomos até o quarto. A mulher já tava
arreganhada na cama e eu caí de boca na buceta que meus amigos iam comer.
Reinaldo foi enfiando o pau na boca de Sandrinha, Nilson
meteu a boca num peito, Luis no outro e a mulher gemia doida, esfregando a xana
na minha cara, que logo foi afastada para que Carlos a metesse a rola.
Eles iam revezando entre boca, peitos, e buceta enquanto eu
ficava olhando de pau duro sem ter lugar pra mim naquela suruba desenfreada que
eu jamais cogitei um dia acontecer. Fiquei lá, na mão, enquanto a minha esposa
gozava feito uma vadia ensandecida.
Ela curtiu a surubada durante alguns dias, mas depois se
cansou. Já tava toda estrupiada de tanto meter, mas era tarde demais. Os caras
queriam comê-la toda hora e Sandrinha se desesperou. Estava toda inchada e não sentia mais prazer com tanta rola e boca se afundando nela.
Tentando escapar da pegação, acabou abrindo a porta do apartamento entregando todos nós à morte.
Não foram mortes suaves, podem acreditar. Pelo menos eu fiz o que ela queria e sinto muito que tenha acabado dessa forma.
Tentando escapar da pegação, acabou abrindo a porta do apartamento entregando todos nós à morte.
Não foram mortes suaves, podem acreditar. Pelo menos eu fiz o que ela queria e sinto muito que tenha acabado dessa forma.
Mas, bem, agora que já dei o meu relato póstumo, vou liberar o
corpo do zumbi que psicografou essas palavras.
Até a próxima, punheteiros e siririqueiras!
hahahah o Johnny tá ficando cada vez mais tarado!
ResponderExcluirEu ri.
ResponderExcluirMas a Sandrinha tem razão, já que vamos morrer, que seja depois de uma bela suruba.
Nossa! fiquei com a Angelina babando Uma suruba enquanto se espera a morte é muito excitante.
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