quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O Galo Assanhado

Crianças, não temam: esta é apenas uma fábula de amor. Sir Finctus iniciará, aqui, sua primeira experimentação de sexo virtual, elevando os níveis hormonais dos leitores que estão aí, do outro lado da tela, deleitando-se com as mais estranhas e desejáveis perversões que o cérebro humano é capaz de inventar. Pois, sem mais rodeios, vamos entrosar!


Era uma vez uma aldeia distande do centro londrino, cercada de fazendinhas e repleta de animaizinhos. Até o Peter Rabbit já havia feito uma visita à região, recebendo uma placa em sua homenagem: "O Coelho Peter esteve bem aqui, nesta plantação de ceroulas, ops, cenouras!". Pacato pelo dia, o vilarejo tornava-se agitado durante a noite, quando no rendez-vous Cocoricó, embalada por uma cancana agradável, a vizinhança mais próxima acordava e os sonhos mais distantes se inebriavam.

Muitas eram as atrações exibidas no Cocoricó, como a Vaca Mimosa, a Galinha Carijó e a Porquinha Amorosa, e às vezes vinha espectador até de outra província para se deliciar com apresentações exóticas como as da Lili Jacaré.

Esta noite, porém, algo inusitado estava por acontecer. Bem, não era nada improvável, na verdade, mas é que seria a primeira vez em que um dos meros espectadores subiria ao palco para participar do show.

O galinácio Biron da Gália viera de longe para contemplar o palco envernizado e as cortinas purpúreo-aveludadas do lugar - além de alguns saiotes e pernas torneadas, é claro. Com seu melhor colete de risca-esmeralda e um Le Chateaubriand na mesa, entornou a sexta taça e cruzou as penas dos pseudo-braços, acariciando o céu do bico com sua linguinha curta e robusta enquanto uma gata muy hermosa e bípede aparecia de detrás do acortinado sobre o palco.

- Senhoras e senhores, Miau! É com prazer que lhes apresento a mais nova composição da casa, as alegres, saltitantes, incríveis e estonteantes... CAAAA-CAAA-RE-TEEES!!

Uma salva de palmas, pios, mugidos e rosnados recepcionou o grupo de sete integrantes que se descortinava diante deles: uma ruiva, uma branca, uma pintada, uma codorna, uma tô-fraco (d'Angola), uma ema e uma avestruz, de pernas muito longas, por sinal, começaram a dançar e a entoar um animado falsete...

"Có-co-có-co-có-ri-có, có-co-có-co-có-ri-có, o galo sente falta da galinha carijó..."

Biron secou o que sobrara na garrafa e revirou os olhinhos miúdos, felicitando-se pela primeira vez pelos quilômetros enfrentados: a Noite dos Avícolas era realmente sensacional! Desabotoando o colete para ficar mais à vontade, reclinou-se no respaldar e alisou o gancho de sua calça social com suas penas da esquerda - era canhoto - alguma coisa mais consistente que uma minhoca estava começando a se animar por ali!

O show continuava e parecia melhorar - as galináceas, que já haviam cantado e erguido as pernas bem alto, agora estavam de costas e abaixavam, deixando o traseiro de espanador à mostra, além de brilhantes e instigantes cloacas.

As órbitas de Biron saltaram, e ele achou que algo mais estava saltando um pouco abaixo do colete... Pediu mais uma garrafa, agora um whisky, e desembestou a beber enquanto folgava o cinto da calça, sentindo alguma coisa prestes a evaporar lá embaixo.

Antes que qualquer um se apercebesse do fato, Biron estava com a calça verdinha arriada, no canto direito do palco, e preparava-se para o grande bote.

"Ele é um ga-lan-te, tchu-ru-ru-ru-ru, ninguém pode ne-ga-ar, tchu-ru-ru-ru-ru, põe a mão na cintu-riii-nhaaa, tchu-ru-ru-ru-ru, sai daquIÁÁÁÁÁÁÁÁÁ!!!"

Foi nesse trecho da música que Biron saltou sobre a Tô-Fraco, que começou a esfrangalhar sobre o palco - tô-fraco-tô-fraco-tô-fraco! E, em meio à agitação geral, as garotas ameaçaram abandonar o palco, mas o esperto senhor Porcalino, que comandava aquela casa bem-frequentada, reparou na excitação crescente do público e ordenou que o show continuasse, e que o "galante" fosse deixado à vontade.

Biron desacreditaria sua sorte, mas estava bêbado demais para isso - com o piu-piu ereto e latejando, atacou a Avestruz, que havia enfiado a cabeça numa cartola, amedrontada, e deu bicadinhas na sua cloaca, que se contraiu ao mesmo tempo em que as pernocas tremeram. Extasiado com aquela demonstração, Biron saltou e encaixou perfeitamente o membro avermelhado naquele círculo arroxeado, sacudindo como podia para manter-se acima do nível do solo, e "jambrou" na cloaquinha até deixá-la esporrada.

Mas sua participação performática não havia acabado: pulando para a D'Angola, esganou a pobrezinha até que ela emitisse apenas ininteligíveis tô-fracos, enguiçando-a com seu membro que - pasmem! - estava inchando a olhos vistos, coisa que galo de canto algum superaria em tamanho - e voracidade!

A tô-fraco esganiçada fraquejou com os pezinhos bambos quando Biron da Gália terminou sua velocidade cinco no créu, rebolando para finalizar sua gozada, a porra vazando da cloaca apertadinha a cada nova estocada que o gaulês dava.

Próxima vítima, a ruiva não se fez de rogada - atirou-se para o Biron com sua melhor posição frango-assado, erguendo suas pernocas para o alto e deixando à mostra sua cloaca molhadinha, que contraía de tesão com a aproximação do galo assanhado. Este, além do piu-piu que já era um graveto considerável, estava com duas bolas inchadas do tamanho de azeitoninhas roxas, ansiosas por expurgar seu leite ácido em todas aquelas galinhas pervertidas.

Ele começou com a ruiva usando uma das garras - havia lixado as unhas num formato arredondado e alongado, usando-a para uma pré-massagem nas preguinhas da cloaca que fizeram a ruiva cacarejar.

Ele aproximou seu micropênis, a cabecinha tão rotunda que parecia prestes a estourar, esfregando a glande para dentro e para fora daquele pseudo-ânus lubrificado, que se apertava ao redor do seu membro com contrações involuntárias e deliciosamente ávidas. Mais uma gozada e, o que era incrível, aquele pinto continuava a crescer, insaciável, e partia para cima da galinha branca.

- Vem cá, novinha, tenho um presente pra você!

A Branquinha riu do gracejo e se entregou à penetração insana do galo, com aquele pênis que era maior do que qualquer outro que ela já houvesse provado com membros da mesma espécie.

No recinto, os outros animais já não se aguentavam mais - agarravam-se uns aos outros, os mais fortes subjugando os mais fracos, num troca-troca estarrecedor que faria inveja aos melhores tempos de Sodoma e Gomorra.

O satélite lunar viajava alto no céu e os ponteiros do relógio passavam do número doze quando a polícia local veio acabar com a festa. Abriu-se a porta de um celeiro, sem qualquer cerimônia, e a vassouradas o galo foi expulso do antro das galinhas, que, embora enfastiadas, puderam dormir pelo restante da madrugada, enquanto o galo, pestanejando, recolheu-se em seu refúgio e amaldiçoou a fazendeira abusada.

Mas amanhã, concluiu ele, irritado, ela que me aguarde, porque este galo vai cantar mais cedo!

E foi assim que a noite não passou dos mais altos agitos oníricos no famoso Cocoricó dos bichos...


Sir Finctus -
provando que conto pornô também tem qualidade!

4 comentários:

  1. Acho que a Angelina é capaz de engolir este galo inteiro.
    Beijos molhados da rechonchuda Angelina.

    ResponderExcluir
  2. kkkkk Manda essa Angelina pra cá, já falei, ela vai gostar do meu passarinho... =D

    ResponderExcluir