quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Tentando parar...

Dia desses, uma amiga veio me procurar com um papo meio estranho. Toda descabelada, irritadiça, parecia que ela havia se tornado a encarnação da TPM em todos os sentidos.

Primeiro imaginei que havia tomado um fora do namorado, ficante, ou sei lá quem ela estava comendo esses dias que andou sumida. Maria (claro que esse não é o nome dela, bobinhos) era uma companheira de copo, de compras e baladas; uma daquelas amigas que a gente sente obrigação de atender mesmo que seja no momento mais inoportuno ou nas horas mais absurdas.

Joguei em suas mãos uma dose de Dry Martini, esperando alguma reação positiva. Nada. Apelei pra algo mais pesado: servi-lhe um uisque cowbói caprichado, daqueles que arrepiam até os cabelos do cú de quem está acostumado a beber.

"Entorna tudo" - aconselhei.

Ela estendeu o copo como um mendigo pedindo moedas na estação do metrô e enchi-o novamente. Como ela estava sedenta aquela tarde... Eu estava com uma ressaca miserável (a festa da noite anterior tinha sido tudo de bom) e hesitei um pouco antes de tomar uns goles. Que se dane! O melhor remédio pra não se ter ressaca é continuar bebendo!

"Amiga, o que está acontecendo?" - argui-a com toda a doçura do mundo na voz.

"Eu... Paloma, amiga, eu preciso, mas não consigo largar!" - trêmula, a menina entornou o resto da dose.

"Tá de sacnagem? Isso tudo por que você não consegue o que? E eu aqui preocupada, imaginando mil coisas... Até uma gravidez fora de tempo me veio à cabeça!"

"Isso tá acabando comigo, Paloma! Choro por qualquer coisa, fico trêmula, inquieta, nervosa... Até briguei com o Leandrinho (outro nome fictício, meninos e meninas). Ele saiu batendo à porta e disse que eu só telefonasse quando melhorasse meu humor... Não sei o que fazer!"

Só pude rir daquilo tudo.

"Você está rindo? Estou sofrendo por que quero mudar a porra de um hábito e você tá rindo da minha cara? Puta que merda, sua vaca!"

"Ei, vai devagar! Primeiro que não fui eu quem inventou de parar com nada; Em segundo lugar, você tem que se mancar: tu tá muito chata mesmo!; E, por último, ri por um motivo: você lembrou a primeira vez que eu dei o rabo!"

"Hein? Eu venho pedir ajuda e você fala de sexo?"

"Entenda, menina: dar o anel pela primeira vez é desse jeito: você fica nervosa, trêmula, inquieta... Tudo que você está me descrevendo eu já passei. Toma outra dose e fica tranquila!"

Maria não era de se jogar fora. Muito pelo contrario: era uma loirinha mignon, aquelas magrinhas-surpresa que quando tiram a roupa tem um corpo lindo escondido por baixo. é loira naturalíssima, sabem? Até os pentelhos da bucetinha são clarinhos... Não vou mentir pra vocês, meus safadinhos, mas lembrar da ocasião em que dei o buraquinho pela primeira vez me deixou excitada. E muito. Tanto que o olhinho estava piscando sem parar la dentro da minha bunda.

Não lembro muito bem do que aconteceu entre o final do segundo litro e agora. Só sei que Maria estava de quatro, igual a uma cachorrinha e eu socava meu cacete em seu cuzinho rosado (vocês não contavam com essa, contavam, meninos?). Ela gemia feito uma louca, berrando que jamais havia cedido a calda a quem quer que fosse e que estava surpresa por eu ter conseguido esconder tão bem o mastro que deslizava naquele buraquinho apertado.

Quanto mais eu enfiava, mais ela pedia pra eu ir fundo. Pensei que iria parti-la em 2. Engano meu: ela implorou pra que eu rasgasse todas as pregas. Gemeu entre uis e ais que nunca havia provado um cacete como aquele e queria mais.

Quando senti que ia gozar, puxei seus cabelos e inclinei sua cabeça até poder encarar os olhos verdes de Maria. Derramei um litro de porra naquele rabinho e, quando tirei a verga, minha amiga avançou em mim  chupando o pau ainda duro ate secá-lo.

Depois da foda, ficamos estiradas na cama, uma olhando pra outra, até que ela tateou a bolsa e acendeu 2 cigarros, estendendo-me um.

"Tu não tava tentando parar de fumar, sua vaca?"

"E quem disse que eu tava tentando parar com o cigarro? Eu tava tentando era parar de sentir medo de dar o cú!"

Espero que vocês tenham gostado. Em breve volto com mais aventuras. Um beijo grande onde vocês quiserem, meus pervertidos e pervertidas.

3 comentários:

  1. Mas não me diga que isso era pra ser uma piada, né?

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  2. Ah, Paloma, minha rainha!Tu és tão linda! Este conto me fez lembrar do dia em que quase conseguiu o meu anel. Mas eu sou espada e acabei comendo o seu. Maria te deu o que eu neguei, ainda bem.

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  3. Obrigada, meu gato lindo e gostoso! Se algum dia você quiser repetir a dose, é só me ligar! ;)

    Ah, e Sir Finctus, você gosou ou nao lendo o destino de minha amiga Maria?

    Beijos molhados, meus diabinhos!

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