quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A Elfa e a Feiticeira


Os corpos decapitados de dois bárbaros jaziam na beira da floresta, seus ferimentos dando conta da selvageria da luta. Infelizmente para a elfa de cabelos castanhos, o terceiro bárbaro havia sobrevivido.
O bruto agora cobrava dela a morte dos companheiros. A elfa tinha as mãos amarradas para trás e estava só de botas e com farrapos que um dia foram suas roupas no corpo. Ajoelhada com o rosto na terra, era comida com vontade pelo homem, que alternava seu pau entre ânus e boceta.
Mesmo ferida, a elfa era muito bonita, e pensei que seria um desperdício deixar que aquele animal a matasse. Por cima, aqueles dois eram exatamente o que eu necessitava para minha grande tarefa.
Aproximei-me tomando o máximo de cuidado para que graveto nenhum estalasse sob minhas botas. A brutalidade do bárbaro, mais uma vez deliciando-se com a bela bunda da elfa, não deveria mas me fazia ficar excitada. Para uma maior comunhão com as forças naturais, fontes de meu poder, deixei cair minha capa sentindo a brisa de final da tarde em meu corpo nu. Mantive o cinturão, onde carregava minha espada e punhais, e optei por apanhar a espada da elfa, fincada verticalmente no solo.
Para meus propósitos precisava que o bárbaro gozasse, o que pelo que via não demoraria muito. Fazia incessantes movimentos de vai e vem novamente na xana da elfa. Sorrateiramente, me aproximei por trás do imbecil, que não suspeitava de nada.
Ele ainda facilitou meu trabalho, erguendo bem a cabeça para trás quando chegou ao gozo. Posicionei a espada para o lado direito e bem para trás...

Nunca havia sentido tanta dor na vida, ao mesmo tempo acompanhada de tanto prazer. Se não soubesse que o final daquilo seria seguramente uma morte horrível pelas mãos daquele bárbaro estúpido, teria ficado ainda mais excitada.
Talvez não fosse tão ruim, afinal, pois o pau enorme alternando-se entre meu cu e minha boceta me proporcionou orgasmos múltiplos. O maldito forçava minha cara na terra e eu lutava sem esperanças contra as cordas que me amarravam as mãos, estava desesperada e com medo, mas gozei mais uma vez quando aquele monstro me encheu com sua secreção nojenta.
Mas, subitamente, um alívio imenso. O corpo sobre mim caiu para o lado, e o membro duro escorregou de minhas entranhas. Consegui virar de lado, e tive uma visão linda.
Uma humana nua, somente de botas e cinturão onde pude ver uma espada e alguns punhais, segurava minha espada coberta de um líquido vermelho vivo que gotejava. Olhei para o lado e vi o estúpido bárbaro que me comia sem a cabeça, que havia rolado e parado junto a uma pedra metros adiante.
Ela era linda, de longos cabelos loiros agitados pelo vento e olhos azuis profundos, onde era visível uma sabedoria ancestral que não condizia com sua pouca idade aparente. A humana largou minha espada e ajoelhou-se a meu lado, segurou atrás de minha cabeça com uma das mãos enquanto sussurrava:
- Tratarei de seus ferimentos, minha querida, mas para isso, preciso do poder que você acaba de receber...
Dito isso, me beijou, um beijo profundo, quente e molhado. Nossas línguas se encontraram, ela acariciava meus cabelos com uma das mãos enquanto com a outra massageava minha vulva. Beijou e mordiscou meus seios com perícia, arrancando-me suspiros de prazer.
Com todos meus longos anos de elfa, era a primeira vez em que experimentava o sexo com uma mulher humana. E ela sabia como excitar, deitei-me mesmo com as mãos ainda amarradas e suspirei em sua boca. Ela logo desceu e lambeu minha boceta, abri mais as pernas para dar-lhe espaço e pedi que aquele prazer não terminasse...

Tive medo que a elfa lutasse comigo, mas ela se entregou completamente. Para mim era uma experiência nova, havia conhecido e amado muitas mulheres antes, mas ninguém como ela. Lambi seus lábios, enfiei minha língua em sua xana que estava molhada de excitação, e senti o poder fluindo entre nós duas.
Consegui ver machucados em sua vagina, causados por aquele bruto, curarem rapidamente enquanto a magia fluía. A elfa virou-se de costas empinando sua formosa bunda, e eu lambi seu ânus antes de ali introduzir meu dedo. Ela suspirou profundamente, e somente então lembrei que continuava amarrada.
Soltei suas mãos, ao que ela agradeceu percorrendo meu corpo com elas. Deixei a magia fluir, curando seus ferimentos e eliminando qualquer resquício de medo. Senti que era sua primeira vez com outra mulher, mas ela sabia o que fazia quando apertou minha bunda e experimentou meu cu com um, dois, três dedos. Depois me virou de costas para baixo e lambeu demoradamente minha xoxota. Enfiou a seguir os dentes em meus mamilos, causando um misto de dor e prazer irresistível.
Fiz com que deitasse sobre mim, e cada uma de nós manteve uma mão trabalhando profundamente na vagina da outra, enquanto nos beijávamos intensamente. O gozo foi simultâneo, violento e espasmódico, uma, duas vezes.
Já esperava por isso quando senti em meu pescoço o frio do aço de um dos meus punhais, que a esperta elfa conseguira tirar de meu cinto. Ela disse:
- Vejo que sabe manipular a mágica, feiticeira. Importa-se de dizer seu propósito para que eu decida de corto ou não sua garganta?
Era difícil responder com sua outra mão massageando minha boceta, mas por fim consegui dizer:
- Elfa, é assim que agradece a quem salvou sua vida e curou seus ferimentos?
Ela somente pareceu se dar conta disso neste momento. Vi que olhou seus braços, e tirou a mão de minha xana para examinar seu rosto. Que rosto lindo o dela! Não deveria, mas acho que estou me apaixonando...

Quando a feiticeira me falou sobre a cura de meus ferimentos, não acreditei. Examinei os cortes que haviam sumido em meus braços, e agora que me dei conta, meu cu e minha boceta não pareciam mais rasgados depois da intrusão do pau daquele maldito. Olhei para ela e decidi confiar por hora, tirando o punhal de seu pescoço. Sentamos lado a lado juntas e a loira me disse:
- Obrigada por não me matar, bela elfa.
- Por hora vou ouvir o que tem a dizer, feiticeira.
- Posso começar dizendo meu nome, é Sabina.
- O meu é Bwanna.
- Por que decidiu enfrentar três bárbaros sozinha?
- Eles me atacaram, meu cavalo fugiu, e a única alternativa era lutar com eles.
- Vejo que quase teve sucesso. Como vi que parecia gostar da forma como o bárbaro a comia.
- Tirando o fato de estar amarrada, indefesa e de que iria morrer em seguida, sim, foi bom. Mas com você foi melhor. O que fez?
- Existe uma razão para seremos divididos entre mulheres e homens. Há uma magia nessa união, mesmo quando é feita à força, Bwanna. E essa energia pode ser colhida, mas seu pico acontece quando o orgasmo aproxima-se da morte, ou coincide com ela.
- Já ouvi falar de cultos que mantém homens escravos como reprodutores, que são mortos no momento do gozo para fortificar sua semente.
- Não são lendas, minha querida, é a mais pura verdade. E para o que tenho em meus planos, preciso de toda força dessa união. O único problema é que não consigo colher tal energia diretamente de um homem.
Eu ri nesse momento. Também sabia de feiticeiras humanas que não podiam copular com homens, pois perderiam seu poder.

Ver Bwanna rindo era maravilhoso, e seu rosto se iluminava com seu sorriso. Quando ela fez a constatação que acabara de pensar eu respondi:
- Sim, querida Bwanna, só posso colher essa energia de outra mulher. Vaguei por muito tempo até encontrar alguém com que pudesse dividir essa aventura. E também conhecia a lenda da intensidade sexual das elfas, o que torna você minha companheira perfeita. Além de ser linda, o que acrescenta ainda mais prazer a nossa busca. Então, o que me diz?
Segurei novamente sua cabeça, a trouxe para mim e a beijei. O gosto de seus lábios era o mais doce que já havia provado. Quando me afastei, ela ergueu o punhal que ainda segurava e o estendeu a mim. Encaixei-o em meu cinto e fiquei de pé, gesto que ela repetiu.
Contudo, Bwanna estendeu as mãos, abriu a fivela de meu cinto e deixou-o cair. Me abraçou acariciando meu corpo, demorando-se em minha bunda e boceta. Finalmente me olhou nos olhos e disse:
- Sabina... aceito sua proposta. Nunca experimentei sensações como a de estar em seus braços, suas carícias, seu beijo, e quero mais, muito mais disso.
- Também quero, Bwanna. E fico feliz, meu amor, que tenha aceitado.
Voltamos a nos beijar, nossas mãos passeando em nossos corpos, dedos e línguas explorando cus, bocetas, bundas, seios e pele, e transamos novamente, gozando de novo e de novo.
Com o céu da noite já preenchido por uma miríade de estrelas, uma fogueira nos dava luz e calor, embora o contato entre nossos corpos nus fosse suficiente para enfrentar o frio. Eu estava aconchegada nos braços de Bwanna após mais uma transa maravilhosa, permeada por orgasmos múltiplos, quando ela perguntou:
- Sabina... o que afinal você está procurando? Qual é essa busca em que está empenhada?
Sorri e voltei meu rosto para ela, beijando-a carinhosamente enquanto afagava seus cabelos. Depois de mais um beijo respondi:
- Busco a fonte de poder que sempre foi negada para nós mulheres, a qual somente os homens em sua bizarra mediocridade e ignorância têm tentado atingir sem sucesso por séculos.
Senti que Bwanna se animou mais ainda. Ela acariciava minha barriga e meus seios e me incentivou a prosseguir,
- E que fonte é essa, minha amada feiticeira?
Dei risada, imaginando sua reação, e fiz mais algum suspente enquanto acariciava seus braços que me envolviam. Por fim, respondi:
- Já ouviu falar do dragão U-malen?
- U-malen!? – foi a exclamação espantada de Bwanna, que me fez rir gostosamente. Decididamente, aquela seria a maior das aventuras!

2 comentários:

  1. Conto excelente, senhorita Hayden!
    Deve ser realmente prazeroso ser estuprada por um bárbaro enquanto a cara tá na terra! ui!
    Eu gostaria de ter sido esse bárbaro, mesmo morrendo depois...
    E a lambeção das duas me deixou de pau duro!
    Parabéns!

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  2. Bati três ciriricas lendo este conto. Adorei!

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